quarta-feira, 10 de dezembro de 2008
quinta-feira, 4 de dezembro de 2008
terça-feira, 2 de dezembro de 2008
domingo, 30 de novembro de 2008
terça-feira, 25 de novembro de 2008
sexta-feira, 21 de novembro de 2008
segunda-feira, 17 de novembro de 2008
krakow kid
"Sou um pequeno rapaz,
ainda pouco me conheço.
No fundo sei, quero paz
do mundo que agora começo.
Serei refém de ilusôes,
de vezes tantas que verei,
sonhos desfeitos e corações,
pelas mãos de quem é lei.
Então outros sonhos viram,
assim me alegrem, me guiem.
Direcções certas que me digam,
quais caminhos que desviem."
limitado
quinta-feira, 13 de novembro de 2008
terça-feira, 11 de novembro de 2008
terça-feira, 4 de novembro de 2008
António Gedeão “Impressão digital”:
«Os meus olhos são uns olhos.
E é com esses olhos uns
que eu vejo no mundo escolhos
onde outros, com outros olhos,
não vêem escolhos nenhuns.
Quem diz escolhos diz flores.
De tudo o mesmo se diz.
Onde uns vêem luto e dores,
uns outros descobrem cores
do mais formoso matiz.
Nas ruas ou nas estradas
onde passa tanta gente,
uns vêem pedras pisadas,
mas outros gnomos e fadas
num halo resplandescente.
Inútil seguir vizinhos,
que ser depois ou ser antes.
Cada um é seus caminhos.
Onde Sancho vê moinhos
D. Quixote vê gigantes.
Vê moinhos? São moinhos.
Vê gigantes? São gigantes.»
«Os meus olhos são uns olhos.
E é com esses olhos uns
que eu vejo no mundo escolhos
onde outros, com outros olhos,
não vêem escolhos nenhuns.
Quem diz escolhos diz flores.
De tudo o mesmo se diz.
Onde uns vêem luto e dores,
uns outros descobrem cores
do mais formoso matiz.
Nas ruas ou nas estradas
onde passa tanta gente,
uns vêem pedras pisadas,
mas outros gnomos e fadas
num halo resplandescente.
Inútil seguir vizinhos,
que ser depois ou ser antes.
Cada um é seus caminhos.
Onde Sancho vê moinhos
D. Quixote vê gigantes.
Vê moinhos? São moinhos.
Vê gigantes? São gigantes.»
Lisbon
«Cidade, rumor e vaivém sem paz das ruas,
Ó vida suja, hostil, inutilmente gasta,
Saber que existe o mar e as praias nuas,
Montanhas sem nome e planícies mais vastas
Que o mais vasto desejo,
E eu estou em ti fechada e apenas vejo
Os muros e as paredes, e não vejo
Nem o crescer do mar, nem o mudar das luas.
Saber que tomas em ti a minha vida
E que arrastas pela sombra das paredes
A minha alma que fora prometida
Às ondas brancas e às florestas verdes.»
S.João de Tarouca
«Não sei se respondo ou se pergunto.
Sou uma voz que nasceu na penumbra do vazio.
Estou um pouco ébria e estou crescendo numa pedra.
Não tenho a sabedoria do mel ou a do vinho.
De súbito, ergo-me como uma torre de sombra fulgurante.
A minha tristeza é a da sede e a da chama.
Com esta pequena centelha quero incendiar o silêncio.
O que eu amo não sei. Amo. Amo em total abandono.
Sinto a minha boca dentro das árvores e de uma oculta nascente.
Indecisa e ardente, algo ainda não é flor em mim.
Não estou perdida, estou entre o vento e o olvido.
Quero conhecer a minha nudez e ser o azul da presença.
Não sou a destruição cega nem a esperança impossível.
Sou alguém que espera ser aberto por uma palavra.»
António Ramos Rosa “Uma voz na Pedra”
segunda-feira, 3 de novembro de 2008
quarta-feira, 29 de outubro de 2008
sábado, 25 de outubro de 2008
quinta-feira, 23 de outubro de 2008
You can't be alone...
"A ti te chamo amizade,
assim firme me seguras.
De desconhecida identidade,
mas mil e uma molduras.
De uma sou fotografia.
Escolho uma entre tantas.
Tu e eu, uma empatia,
que figura nas lembranças."
limitado
terça-feira, 21 de outubro de 2008
Natureza que és bela e pura,
por onde passo e permaneço.
Imagem que de ti perdura,
de momentos que não esqueço.
Não suporto ver-te estragada,
natureza que és bela e pura.
Quem ousa levantar a espada,
para derrubar tua estrutura.
Tanto Homem como Natureza,
complexas obras do criador.
De Adão e Eva uma certeza,
em cada qual um pecador.
Quem se pode então admirar,
quando esta se torna tão dura.
Vingança um pecado de esperar,
Natureza que és bela e pura.
Limitado
segunda-feira, 20 de outubro de 2008
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